quarta-feira, 19 de junho de 2013

Esquerda, Left, Isquierda...

No último post me coloquei sobre o muro e fiz uma observação sucinta sobre as manifestações, além, de pontuar alguns objetivos caso eu fosse um manifestante ou um líder político. Largarei o conforto do sofá e serei mais claro, direto e conciso desta vez. Não escondo minha visão política. Sou a favor do livre mercado, de um Estado-pequeno. Tenho ojeriza ao marxismo (seja qual for a sua dissidência[tipo]) por boas razões. Meus anos de estudo na UERJ me mostraram o quanto a ideologia domina o campus universitário. Os professores e alunos repetem, alucinadamente, as doutrinas marxistas, em toda a sua multiface e mutações. Há os comunistas de fato. Há os mais brandos, há os marxistas culturais e etc. Todos, sem exceção, marxistas; esquerdistas que se debruçam sobre o Estado como o elixir das necessidades sociais (para não dizer pessoais...). Não é algo essencialmente novo para mim perceber que a esmagadora maioria dos jovens que estão participando destas manifestações são, sem dúvidas, partidários do pensamento de esquerda. Alguns, são filiados a partidos, outros não chegam a tanto, mas quase todos, sem dúvida, já foram inebriados com a doutrina marxista. Digo isto, pois não há como evitá-la em sã consciência hoje no Brasil. A educação brasileira, em todos os níveis, está infectada pelo marxismo em suas variadas formas. Portanto, estes jovens que vão às ruas o fazem como marxistas (entenda-se esquerdistas). Nem todos, claramente, ciente disto. Porque afirmo isto? Pelo teor das declarações que pude (e posso observar). É lugar-comum ouvir:

* Exigimos passe livre. (Isto é uma insanidade. Quem é que vai pagar o custo do passe livre? Você contribuinte, é claro. existe algo de graça por aí?)
* Exigimos investimento em educação, saúde, lazer e cultura. 
* exigimos segurança pública.
* exigimos redução das tarifas. (Subsidiadas pelo governo com dinheiro dos nossos "poucos" impostos).
* entre outras loucuras.

Interessante é notarmos que eles exigem isto do governo. Na cabeça dos manifestantes o governo é a instituição que deve prover de tudo um pouco para a sociedade. Me diga o que é isto, senão, a doutrina vermelha em sua essência. Na mente destes jovens que foram ideologizados e estão alienados da  possibilidade de pensar por si mesmos, o governo é o "deus da sociedade". Porém, há uma questão no meio disto tudo. Ao passo que eu pressiono o governo eu o perpetuo. isto mesmo. Quando luta-se por melhores serviços advogados do governo, nós o estamos perpetuando. É extremamente ambíguo. Mas é como se eles dissessem: " estamos de saco cheio de vocês, mas, queremos mais de vocês..." Estes manifestantes não percebem que pedindo redução nas passagens, eles estão "pedindo" também aumento do subsídio ao transporte público com verbas públicas. O que isto vai gerar? Advinhe? pra quem sobra a conta? Pros pais destes jovens que estão nas ruas achando que aquilo é "a primavera nacional". Quem pagará a conta somos nós, cidadãos. Neste sentido, eu me coloco totalmente contra as manifestações. Acho uma perca de tempo. Só há uma solução para sairmos do beco que estamos:
-Diminuirmos o governo, a máquina estatal.
-remodelarmos a educação com base na liberdade de mercado.
- Exigirmos uma menor interferência governamental no mercado. isto gera burocracia e acaba com a concorrência.

Sabe o que me lembra estes pobres manifestantes: cachorro

que morde o próprio rabo. É extremamente irônico, mas eles querem perpetuar àqueles que estão perseguindo... vai entender. Só muita ideologização mesmo... ESTES JOVENS NÃO ME REPRESENTAM!

P.S: A única coisa que podemos tirar de válido destas manifestações é o combate à corrupção. O porém, é que pouco tem-se falado sobre isto nas manifestações....

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