sexta-feira, 16 de maio de 2014


Sobre o Idealismo:

O ideal é um estado mental, uma projeção-criação mental onírica. Podemos compará-lo com o futuro. Ele nunca chega e sempre se transmuta. Quando achamos que o alcançamos ele se esvai, se torna passado, perde significância e algo novo faz-se futuro. Assim acontece com o ideal. O idealista é por definição alguém que nunca chegará a lugar algum. Pois sempre que achou chegar, descobriu-se ainda insatisfeito com a realidade e, assim, partirá para outro lugar.

Este é o problema do idealismo. Ele é apenas uma projeção mental, um teatrinho psíquico onde os mais sensíveis às agruras e vicissitudes da realidade, criam (na verdade acham-se em um) um futuro melhor, um mundo ideal, as relações ideais para o que eles advogam ser justoe projetam isto sobre todos. O mundo moderno é a apoteose do idealismo. Quase ninguém mais pisa o chão de terra. Todas as decisões são baseadas em projeções e igualdades mentais. A esquerda (em geral), por exemplo, governa a despeito da realidade, das leis de mercado, das relações jurídicas, olhando somente para o seu ideal de poder e de mundo melhor. Professor universitários lançam(engajam) cotidianamente seus alunos no fantástico mundo vindouro. Há aqueles que já dizem que o "velho mundo está ruindo", e vivem ensoberbecidos em suas vaidades futuras. Tudo idealismo, tudo futurismo, tudo presunção, tudo fuga da realidade e de si mesmo.

Há um grave problema nisto. O idealista perde-se no meio de tantos quereres. Refugia-se na esperança ideal. Desumaniza-se e torna-se nada mais que uma projeção mental. Perguntem-me o por que do comunismo ter matado tanto. Porque perderam por completo o senso da realidade e passaram a viver enfiados dentro de suas projeções mentais. Só que estas projeções não se encaixavam na realidade. Para não lidar com a realidade eles a escondiam (e ainda a escondem), eles a forjavam e a reescreviam patrulhando todos aqueles e tudo aquilo que era contrário ao seu frenesi onírico. Quando perde-se a terra firme por debaixo dos pés, qualquer coisa flutuante que não nos deixe desintegrar é tudo.

Um dos maiores problemas atuais , do mundo moderno, é que acreditamos nestes teatrinhos mentais ideais. Isto está imiscuído em nossa cultura, na forma de pensar do brasileiro. Marx, Gramsci, Mussolini, Hitler, Castro, e outros sempre propuseram uma nova realidade. Seguem-se os pensamentos irreais destes sujeitos com uma cegueira desmedida, com aquele espírito reverente de crença num mundo melhor somente encontrado em seitas religiosas. Tudo isto é conto de fadas. Se tivessem lido Santo Agostinho saberiam. Se tivessem olhado para o homem como ele, de fato, é, saberiam. Mas não, creram no desvairado Rousseau. Luiz Felipe Pondé, tem avisado sobre isto cotidianamente, mas não lhe dão ouvidos. Óbvio que dará galho.

Analisemos a realidade. Olhemos os movimentos sociais, os movimentos ideológicos de massa, as políticas de educação, as ações do legislativo, executivo e judiciário, a própria mídia. O que nota-se? Nota-se toda uma estrutura de ações idealistas baseadas em estados e projeções mentais futuristas que estes advogam ser a justiça, a idoneidade.inalcançável. Estes estados mentais promovem a todos que a ele se submetem, uma fuga da realidade. Não a aguentam, não conseguem enxergar que são pobres e miseráveis em suas entranhas, e por isto, acumulam-se em cavernas idôneas, cheias de censura.

Infelizmente estes caras e grupos fazem este teatrinho tão bem, representam seus estados mentais ideológicos com tanta retórica, com tanta devoção, paixão e afinco que cooptam milhares de outros parecidos consigo no desprazer pela realidade. O público alvo deste ignominioso idealismo é sempre os insatisfeitos com o mundo, com a vida, com as coisas.

Agradeço a Deus por me livrar disto.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Celebrando a loucura em educação II...



Celebrando a loucura em educação II...

"A antiga psicologia considerava o espírito como entidade individual, em contato direto e imediato com o mundo exterior. (...) A tendência atual considera o espírito como uma função da vida social - incapaz de operar e de se desenvolver a partir de si mesmo, mas requerendo os estímulos contínuos oriundos dos organismos sociais e encontrando sua substância no social." John Dewey

Deve ser por isto que na faculdade você só é reconhecido se fizer parte do time de camisa vermelha. Afinal, o intelectual é coletivo... Depois de Dewey, ficou fácil para Gramsci conceber o INTELECTUAL (imbecil) COLETIVO, que nada mais é que o PARTIDÃO POLÍTICO REVOLUCIONÁRIO.

Traduzindo: Se você é do partido (ou da ideologia) tem espírito, se não é, és um pobre coitado desalmado...

CELEBRANDO A LOUCURA EM EDUCAÇÃO...



Celebrando a loucura em educação...

John Dewey: " A simples acumulação de fatos e de saberes é uma atividade de tal modo individual (verdade) que ela tende muito naturalmente a se transformar em egoísmo (mentira). Não há qualquer JUSTIFICAÇÃO SOCIAL para a simples aquisição de ciência, ela NÃO FORNECE qualquer ganho social nítido."

Traduzindo em miúdos: Não aprenda sozinho, antes consulte um guru pedagogo que te dirá o conhecimento que é válido socialmente, e se não fizeres isto, serás um egoísta... 

John Dewey = Utilitarista revolucionário...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

No Brasil, conhecer é um insulto!



Tom Jobim, certa vez, disse que: " No Brasil, o sucesso pessoal é um insulto". De fato, ele tinha razão. Não sei, exatamente, o que ele queria dizer com esta frase e em qual contexto ele se expressava. Todavia, esta frase nos mostra algo da nossa atual situação intelectual. Em minha análise da sociedade brasileira percebo um acirrado anti-intelectualismo. Ler os clássicos da literatura mundial, buscar conhecimento por meio de longas e, muitas vezes, difíceis e tortuosas leituras, buscar aprofundar-se nos estudos, ser sincero quanto as fontes utilizadas, entre outras atitudes intelectuais, é motivo de grande chacota. Ouço, cotidianamente, frases do tipo: " pra que estudar tanto". "O que Aristóteles  tem a ver com hoje". "Lá vem você com esse papinho". Isto só mostra como nosso povo, em geral, é anti-intelectual. Fico estarrecido em ver professores semiletrados, analfabetos históricos, com um português execrável, dentro de uma sala de aula ensinando. O grande problema é que a classe pedagógica não sabe mais o que é educar. Deixaram-se levar pelos clichês que dominam a linguagem pedagógica: "educar para transformar o mundo". "aproveitar as potencialidades do aluno". " o professor é só mais um em sala de aula". Tudo balela de pedagogos que já foram catequizados. Vibro quando tenho diante de mim um professor que tem conhecimento e bagagem. Vibro quando ele sabe e me ensina. Vibro quando cita com fidedignidade e proficiência os clássicos e a história. Vibro! Infelizmente, nos dias de hoje o politicamento correto é dizer que todo mundo sabe alguma coisa e que o professor é apenas uma babá mediadora de experiências educacionais. Conclusão: ter conhecimento hoje, ter talento hoje, ter estudos hoje é motivo de insulto! Infelizmente conseguiram nos nivelar por baixo! Com a permissão de Tom Jobim, mudarei a sua frase: "No Brasil atual, saber e querer conhecer é um insulto!