quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Suicídio na UERJ


Me deparei com certa matéria no site www.paulopes.com.br (Aluno com guarda-chuva se joga de prédio da UERJ e vira motivo de piada) que me motivou a escrever um comentário, que posto aqui na íntegra.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/04/aluno-com-guarda-chuva-se-joga-de.html#ixzz1fKgxMXB8 



Sou aluno da UERJ. Curso Pedagogia, 12º andar. Muitas lucubrações foram feitas sobre os motivos do suicídio, até mesmo alegaram, nesta pretensiosa matéria, que a culpa é das condições lúgubres da UERJ. Por favor, se má condição de repartições públicas fomentassem suicídios, o que seria de nós? Mas este não é meu foco aqui. Gostaria mesmo de dizer que há um alto índice de suicídios em universidades devido às ideologias presentes. Vejamos: Um jovem cheio de sonhos e esperanças vai a universidade e começa a conhecer o mundo, e o que ele ouve lá? Que tudo é obra do acaso. Que não há propósito nisto ou naquilo. Há uma desconstrução naturalista-filosófica de cunho ateu que não proporciona base alguma para uma vida com algum propósito. A universidade desconstrói tanta coisa que só acaba restando um existencialismo barato ou um niilismo profano. E aí meu filho, custa pouco para um suicídio. Não tenho a pretensão de encerrar o assunto com este post, pois os problemas são muito mais profundos. Todavia, tenho plena certeza de que o irracionalismo e o despropósito fazem com que respostas sejam a última coisa que se encontre em uma universidade, o que, indubitavelmente, gera um índice significativo de pessoas que não conseguem enxergar sentido na existência. 

Cabe ressaltar também que eu não conheço nenhum grupo ateu nesta universidade que se mobilize pela vida, mas vejo grupos religiosos, principalmente de crentes em Cristo, que realmente lutam para que suicídios não ocorram na UERJ. 

O que, de fato, o ateísmo tem feito pelo mundo?

Abraços,

Marcos Vital

Referência:
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/04/aluno-com-guarda-chuva-se-joga-de.html#ixzz1fKfKBLht
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

USP - Quando os interesses deixam de ser interessantes


Recentemente me deparei com um questão inusitada. Ao observar os noticiários percebi as notícias sobre os estudantes de três faculdades da área de humanas que estavam "pedindo" em manifestações um tanto esquizofrênicas o fim de um convênio com a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Até aí, tudo bem. Mas vamos pormenorizar a situação. O alto índice de crimes de roubo e furto cometidos dentro do campus estimulou uma parceira entre USP e PM/SP. A polícia Militar de São Paulo passou a fazer a segurança interna do campus com a aquiescência dos alunos. Tudo estava a "mil maravilhas" até que a polícia no dever de sua função prende estudantes que usavam drogas no campus. A partir de então, surgem manifestações pedindo o fim  do convênio. 
Com o contexto delineado gostaria de expor o que me preocupa. Estes jovens destas faculdade da área de humanas colocaram as suas liberdades individuais sobre o direito de todos. Vejam bem, quando alguns se manifestam por querer  fumar "sua" maconha em paz dentro do campus eles não fazem isto diretamente, ao contrário, eles fazem isto exigindo a saída da polícia. E ao exigir a saída da polícia eles estão corroborando com a criminalidade. A escolha é clara. Ficamos com a maconha e com os assaltos. É o típico pensamento nacional.    Pode estar um pandemônio lá fora, mas, não toque no meu prazer. O que me preocupa não é esta repercussão que está ocorrendo. Mas sim o fato de que muitos destes jovens perderam a noção da coletividade. Parece-me que fazem seus cursos para seus próprios umbigos. Não pensam na sociedade. Nós, cidadãos, "pagamos" as universidades públicas e o que recebemos em troca é isto: a exaltação dos "direitos" (entenda-se prazeres) individuais sobre  os direitos coletivos. O filósofo que deveria pensar em prol do homem como espécie hoje pensa em prol do homem como indivíduo isolado no seu prazer. Vemos um derramar de defesas de liberdades individuais ou de grupos articulados sobre estas liberdades. Aqui vai uma crítica às nossas universidades e ideologias ensinadas: Devemos repensar as bases ideológicas de nossos pensamentos. Professores, cuidado com o irracionalismo. Alunos o que vocês estão indo fazer na universidade? Pais o que vocês têm feito com/de seus filhos? Mídia o que vocês vendem como notícia e entretenimento? 

Precisamos de uma reforma. Reforma de pensamento. Reforma de vida. Precisamos de ordem, autoridade, amor, e principalmente de verdade e bom senso.

Nos modismos de hoje um interesse social deixa de ser interessante quando ele cobra o preço do sacrifício de um interesse pessoal.

Em Cristo,

SDG

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Banalização e Mídia "Social": A influência nas crianças e adolescentes.


Todos que são mebros de igrejas, principalmente as de confissão histórica, sabem que no período das férias escolares acontecem nas igrejas diversas programações para as crianças e adolescentes, sejam evangelísticas ou não. Em uma destas programações, conhecida como EBF (Escola Bíblica de Férias) que tem seu fulcro no evangelismo, recebemos em nossa igreja muitas crianças e adolescentes que não creem no Senhor Jesus. Tudo bem. Você deve estar se perguntando: O que a mídia tem a ver com isso? Explico: Tudo. As crianças, ais quais pude lecionar na EBF, estavam intrinsecamente formatadas pela tal série dos Rebeldes e as novelas globais... Só se falava em rebeldes e nos capítulos das novelas. Queriam ser como esses "rebeldes", e se espelhavam em artistas globais. Percebido o que se passava, busquei um método diferente de evangelizar. Comecei perguntando quem queria ser como um(uma) rebelde e quem queria ser como Jesus? Obviamente ninguém queria ser como Jesus. Todos queriam ser como esses artistas televisivos.  Não vou delongar no que aconteceu depois, se quiserem me perguntem. Isto foi só para explicitar o contexto.
Você, leitor, deve estar agora a se perguntar: "Mas que mal tem a criança ou o adolescente em ver rebeldes ou assistir novelas?" Eu digo: Quase todos. Sexualidade, imoralidade, corrupção, problemas conjugais, beleza, riqueza, sucesso e outros temas que requerem cuidado são simplesmente banalizados em uma tela de TV em um espaço-tempo curto e intenso. O que isso gera em seres humanos em formação constante e curiosos? Só uma palavra pode resumir: Frenesi. Estão freneticamente compulsivos por modismos midiáticos. Triste. E ainda vemos "nossas mídias" com discursos o tipo: "devemos investir em educação"..., mas em apenas um programa televisivo de trinta minutos eles "educam" o que querem e como querem. Portanto, hoje faz-se premente que vejamos a mídia como um agente educacional e não somente como entretenimento. As programações tem peso sobre a vida de nossos filhos e ensinam a eles coisas certas ou erradas. Não deixe seu filho à mercê das programações televisivas. Use a televisão com inteligência e sabedoria. O mero entretenimento não pode satisfazer integralmente e ainda ocasiona transtornos morais e educacionais. Queira que seu filho seja diferente do Ben 10, dos rebeldes, da Xuxa, das artistas globais, do Neymar; queira que ele seja como Jesus! Ensina a criança no caminho em que deve andar....


A paz de Cristo,
 


sábado, 18 de junho de 2011

Mais um Blog? Talvez...




Prezados,


Esta é minha primeira explanação sobre um assunto aqui neste blog. E não poderia deixar de falar em outra coisa, senão, o blog em si. A democratização da internet e a acessibilidade aos meios de comunicação social por parte do cidadão comum, eu julgo ser um desses, é de grande valia quando utilizada com sapiência. Estou estupefato, pois, em uma breve e genérica análise dos conteúdos dos blog's percebi o quanto estes têm servido a fins espúrios, egocêntricos, corriqueiros e alienados. Não quero que este seja mais um blog. Acho que uma virtude universal é fazermos algo com excelência baseando-o sobre a verdade. Aqui temos, com efeito, uma resposta ao caos dos blog's. Falta base, arcabouço, conhecimento refletido, intencionalidade e orignalidade àqueles que criam blog's. A maioria dos blog's atualmente são modismos, discutem o vazio e contemplam o nada. Precisamos enxergar o blog como uma ferramenta de construção, de ruptura e não como um simples ressoar das coisas que já imperam. O blog caracteriza-se como o local onde nossa boca é aberta e nossas palavras são proferidas, mas não para repetir a alienação, seja qual for, mas para sobrepujá-la.

Portanto, minha intenção é que ele seja fortuito, valoroso, amável, confortante, confrontante, verdadeiro, ético, cônscio, contemporâneo, reflexivo, pragmático e absolutamente, nosso.



Marcos Vinicius Vital