Tom Jobim, certa vez, disse que: " No Brasil, o sucesso pessoal é um insulto". De fato, ele tinha razão. Não sei, exatamente, o que ele queria dizer com esta frase e em qual contexto ele se expressava. Todavia, esta frase nos mostra algo da nossa atual situação intelectual. Em minha análise da sociedade brasileira percebo um acirrado anti-intelectualismo. Ler os clássicos da literatura mundial, buscar conhecimento por meio de longas e, muitas vezes, difíceis e tortuosas leituras, buscar aprofundar-se nos estudos, ser sincero quanto as fontes utilizadas, entre outras atitudes intelectuais, é motivo de grande chacota. Ouço, cotidianamente, frases do tipo: " pra que estudar tanto". "O que Aristóteles tem a ver com hoje". "Lá vem você com esse papinho". Isto só mostra como nosso povo, em geral, é anti-intelectual. Fico estarrecido em ver professores semiletrados, analfabetos históricos, com um português execrável, dentro de uma sala de aula ensinando. O grande problema é que a classe pedagógica não sabe mais o que é educar. Deixaram-se levar pelos clichês que dominam a linguagem pedagógica: "educar para transformar o mundo". "aproveitar as potencialidades do aluno". " o professor é só mais um em sala de aula". Tudo balela de pedagogos que já foram catequizados. Vibro quando tenho diante de mim um professor que tem conhecimento e bagagem. Vibro quando ele sabe e me ensina. Vibro quando cita com fidedignidade e proficiência os clássicos e a história. Vibro! Infelizmente, nos dias de hoje o politicamento correto é dizer que todo mundo sabe alguma coisa e que o professor é apenas uma babá mediadora de experiências educacionais. Conclusão: ter conhecimento hoje, ter talento hoje, ter estudos hoje é motivo de insulto! Infelizmente conseguiram nos nivelar por baixo! Com a permissão de Tom Jobim, mudarei a sua frase: "No Brasil atual, saber e querer conhecer é um insulto!
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
No Brasil, conhecer é um insulto!
Tom Jobim, certa vez, disse que: " No Brasil, o sucesso pessoal é um insulto". De fato, ele tinha razão. Não sei, exatamente, o que ele queria dizer com esta frase e em qual contexto ele se expressava. Todavia, esta frase nos mostra algo da nossa atual situação intelectual. Em minha análise da sociedade brasileira percebo um acirrado anti-intelectualismo. Ler os clássicos da literatura mundial, buscar conhecimento por meio de longas e, muitas vezes, difíceis e tortuosas leituras, buscar aprofundar-se nos estudos, ser sincero quanto as fontes utilizadas, entre outras atitudes intelectuais, é motivo de grande chacota. Ouço, cotidianamente, frases do tipo: " pra que estudar tanto". "O que Aristóteles tem a ver com hoje". "Lá vem você com esse papinho". Isto só mostra como nosso povo, em geral, é anti-intelectual. Fico estarrecido em ver professores semiletrados, analfabetos históricos, com um português execrável, dentro de uma sala de aula ensinando. O grande problema é que a classe pedagógica não sabe mais o que é educar. Deixaram-se levar pelos clichês que dominam a linguagem pedagógica: "educar para transformar o mundo". "aproveitar as potencialidades do aluno". " o professor é só mais um em sala de aula". Tudo balela de pedagogos que já foram catequizados. Vibro quando tenho diante de mim um professor que tem conhecimento e bagagem. Vibro quando ele sabe e me ensina. Vibro quando cita com fidedignidade e proficiência os clássicos e a história. Vibro! Infelizmente, nos dias de hoje o politicamento correto é dizer que todo mundo sabe alguma coisa e que o professor é apenas uma babá mediadora de experiências educacionais. Conclusão: ter conhecimento hoje, ter talento hoje, ter estudos hoje é motivo de insulto! Infelizmente conseguiram nos nivelar por baixo! Com a permissão de Tom Jobim, mudarei a sua frase: "No Brasil atual, saber e querer conhecer é um insulto!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário